A oposição na câmara da Guarda chumbou a composição do conselho de administração da APAL (Águas Públicas em Altitude) que tinha sido validado pelos autarcas dos municípios que integram este sistema de serviços intermunicipalizados, a saber, Guarda, Celorico da Beira, Sabugal e Manteigas. A proposta baseava-se numa presidência rotativa, entre os autarcas e mais dois elementos com funções executivas e seria temporária até que todos os serviços municipalizados estivessem integrados nesta nova empresa, como explicou o autarca da Guarda Sérgio Costa.
Perante esta proposta a vereadora do PS, Adelaide Campos votou contra, alegando que o presidente da câmara da Guarda, não tem tempo para assumir estas funções, mesmo que seja de forma temporária. Já o vereador do PSD descarta qualquer responsabilidade política no chumbo da decisão que envolveu os quatros autarcas. Chaves Monteiro diz que a posição que foi tomada pelos social democratas foi a pensar nos superiores interesses do município da Guarda. O social democrata diz que ainda apresentou uma contraproposta mas que a mesma não foi aceite e desvalorizou o acordo entre os autarca da Guarda, Celorico da Beira, Sabugal e Manteigas que previa uma rotatividade na presidência da APAL.
Perante os argumentos, autarca da Guarda diz que os mesmos não correspondem à verdade e acrescenta que a decisão tomada coloca em causa a legitimidade política dos quatros municípios em causa. Com o chumbo na reunião de câmara da Guarda a rotatividade da presidência fica em causa, no entanto, no Conselho de Administração mantém-se três autarcas a gerir a APAL, com a presidência entregue a Sérgio Costa. Sérgio Costa acusa PS e PSD de se comportarem como uma oposição destrutiva e acrescenta que a mesma está apenas a pensar no seu «umbigo politico».
