Num comunicado muito duro politicamente, os Jotas do distrito, dizem que esta posição do PSD faz com que se perca toda a credibilidade quando se pedem votos ao eleitorado do interior. «Hoje, muitos militantes e dirigentes do Partido Social Democrata sentem-se traídos», disse o líder da JSD, Luís Soares em declarações à Rádio F. Quanto ao sentido de votação da deputada social democrata, Luís Soares acusa-a de traição às populações do distrito e acrescenta, que a mesma, já tinha sido escolhida para encabeçar a lista da AD no distrito «por favor, por jogadas e por nepotismo.» Luís Soares contínua a ser duro para com a deputada eleita pelo seu partido (PSD) no distrito da Guarda. No comunicado é dito que Dulcineia Catarina Moura, «está única e exclusivamente para se servir, não tem opinião, não tem coragem e apenas quer um tacho». O dirigente político pede a sua demissão. O líder da JSD distrital repudia ainda a posição de Dulcineia Catarina Moura por não se ter alinhado com os restantes colegas de bancada do interior, quando os mesmos fizeram uma declaração de voto. Luis Soares acusa Dulcineia Catarina Moura de subserviência. O dirigente político vai mais longe e diz que Dulcineia Catarina Moura tentou condicionar os deputados municipais da Guarda na votação de uma moção que exigia a abolição de portagens das ex-Scuts, que entretanto foi aprovada.
Entretanto contatada pela Rádio F, Dulcineia Catarina Moura, deputada do PSD pelo círculo da Guarda, diz que desconhece para já o conteúdo do comunicado e no presente momento, prefere dar «desprezo ao conteúdo» do mesmo, no entanto, pondera agir judicialmente contra o autor do documento.