Em entrevista exclusiva à Rádio F, Adelaide Campos diz que o número de afluência à urgência está dentro do que é expetável para esta altura do ano e afirma, que o serviço tem dado resposta a todas as situações, admitindo apenas alguns atrasos no atendimento a doentes não urgentes. A médica diz que todos os doentes que entram na urgência são de imediato monitorizados e acompanhados, apesar de em alguns períodos, haver uma maior demora no atendimento médico de triagem aos chamados doentes com pulseira verde e amarela. Para já, o serviço tem dado resposta a todos os casos, numa urgência que tem visto em média 120 utentes por dia, o que só por si, já é uma subcarga, mas muito longe de qualquer tipo de caos, sublinha Adelaide Campos. A diretora do serviço recorda que a priorização do atendimento de doentes em urgência é a de doentes urgentes e emergentes. Adelaide Campos antevê neste mês algumas dificuldades na triagem médica nas noites de Natal e de Ano novo. Questionada sobre falhas nas escalas deste mês, Adelaide Campos admite dificuldades na alocação de médicos de triagem e ausências pontuais na ortopedia. Depois há carências estruturais já bem conhecidas, como é o caso da cardiologia, sublinha a médica.

Adelaide Campos afirma que a Urgência do Hospital da Guarda nunca recusou a entrada de qualquer doente que se tenha dirigido a este serviço.

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