Certamente que já reparou que na fatura da água, para além do valor real do consumo deste bem de primeira necessidade há outras taxas a pagar, nomeadamente ao Estado, a taxa de Recursos Hídricos (TRH) e a Gestão de Resíduos (TGR), e aos municípios o Saneamento e águas residuais e a gestão de resíduos sólidos urbanos, e isto acresce naturalmente o valor do IVA. Ora são todas estas taxas que engordam a fatura da água e, em 2023 sofreram aumentos propostas pelas respetivas entidades em alta e aprovados pela ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. Estes aumentos são cobrados aos municípios, que por sua vez e em regra, fazem-nos refletir na fatura cobrada ao munícipe. Nos últimos três anos os aumentos têm sido significativos, com a justificação de haver um maior equilíbrio financeiro e promover a separação de resíduos. A grande parte das autarquias tem acomodado este incremento financeiro, não o fazendo refletir ao consumidor. No caso da autarquia da Guarda o aumento para este ano de 2023 é de mais de 500 mil euros, referiu Sérgio Costa, o presidente da câmara. Este ano a autarquia da Guarda «e muito provavelmente pela última vez», sublinhou o autarca, não vai fazer refletir este aumento ao munícipe. No entanto há algumas exceções. Os chamados grandes consumidores terão um aumento, ainda que ligeiro, isto para ir ao encontro das exigências da ERSAR, referiu Sérgio Costa. O valor de mais de meio milhão de euros para acomodar este aumento, já foi inscrito no orçamento da câmara da Guarda para 2023.

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