A Câmara da Guarda aprovou, com a abstenção dos vereadores do PSD e do PS, o pagamento de 225 mil euros à empresa Broliveira. Trata-se de um processo que se arrasta há 6 anos na barra dos tribunais e ainda sem qualquer decisão. Em causa está a reversão para o Município de lotes na PLIE que seriam posteriormente vendidos à Olano. O início de todo este processo remonta a 2016, altura em que a autarquia deliberou revogar o acto da atribuição de dois lotes à Sociedade de Transportes Broliveira, uma vez que não tinha desenvolvido qualquer actividade nos mesmos, contrariando dessa forma o regulamento municipal. Na altura ficou também decidido que esses terrenos seriam cedidos à Olano. Entretanto, e depois de divergência de pareceres, o caso foi parar à barra dos tribunais mas, até aos dias de hoje não houve qualquer decisão. E, sem fim à vista, a Câmara da Guarda terá acordado pagar 225 mil euros à Broliveira para readquirir os lotes e reiniciar o processo. Na reunião do executivo, o vereador do PSD, Carlos Chaves Monteiro justificou a abstenção porque considera que a Broliveira violou o regulamento. Carlos Chaves Monteiro recorda que o anterior executivo tudo fez para a reversão dos lotes mas que faltou a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco, para onde o Município recorreu depois de não lhe ter sido dada razão no Tribunal Judicial da Guarda. Por isso, o social democrata rejeita qualquer tipo de responsabilidade nesta matéria.

Já o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, argumentou que a autarquia não pode esperar eternamente por uma decisão do Tribunal. Por essa razão tentou chegar a acordo com a empresa Broliveira. O Município pagou 225 mil euros, menos cerca de 60 mil euros do custo inicial dos terrenos, que serão agora negociados com a Olano. Sérgio Costa acrescenta que a Câmara da Guarda apenas ajudou a resolver uma situação que estava a impedir o investimento de uma empresa, no caso a Olano.

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