Os números foram avançados pelo presidente da câmara da Guarda na última Assembleia Municipal. Sérgio Costa disse aos deputados e depois de questionado pelos mesmos, revelou que só nas infraestruturas municipais o valor dos prejuízos contabilizados ascende aos 8 milhões de euros e as compensações previstas são apenas de 600 mil euros. Há outros prejuízos já contabilizados com consequências imediatas, como é o caso da qualidade da água para abastecimento humano em algumas localidades. Nas freguesias o prejuízo em infraestruturas públicas ronda os 50 mil euros. Sérgio Costa revelou que no concelho da Guarda arderam vinte e sete habitações, cindo delas como primeiras habitações. As estimativas dos prejuízos ascendem a mais de um milhão e meio de euros e para as chamadas segundas habitações não há compensações previstas. No setor empresarial os danos ascendem a meio milhão de euros. Há ainda a contabilizar mais 300 mil euros de perdas em património cultural. Sérgio Costa diz que estes números são tão só, das chamadas de medidas de emergência imediata, porque nesta fatura não está o chamado plano de revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela.
A juntar a estes números estão ainda os danos causados no setor primário que poderão ascender a dezenas de milhões de euros, cujo reporte já foi feito ao Ministério da Agricultura.
