A Câmara da Guarda vai contestar a providência cautelar que um grupo de cidadãos entregou no Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco, para evitar abate de 23 árvores no parque municipal. O executivo, liderado por Álvaro Amaro diz que o objectivo é bloquear uma obra que já está consignada e que este grupo de pessoas está a usar a política da rasteira para impedir a requalificação do parque. O autarca está confiante numa resposta positiva do Tribunal.
Álvaro Amaro diz que a questão do abate das árvores não passa de conversa da treta e desafia o grupo de cidadãos a deixar que a obra se faça com ou sem corte de árvores. A Quercus também critica o novo piso de betonilha que está projetado para o parque. Álvaro Amaro não entende esta posição e diz que tudo não passa de uma política de rasteiras. O autarca diz que essa questão nem está contemplada na providência cautelar.
O presidente do município da Guarda também acrescentou que vai incentivar os autores do projecto a discutirem com os técnicos da Quercus o número de árvores que vão ser abatidas. Álvaro Amaro diz que este assunto já está a ser alvo de riso em todo o país e acusa o grupo de cidadãos de fazerem debate depois de terem posto a Câmara da Guarda em tribunal e de haver compromissos com o empreiteiro.
O autarca diz que se trata de uma “Politica da rasteira” e “conversa da treta” de pessoas que querem impedir uma obra há muito desejada naquele espaço que não oferece o mínimo de condições.